domingo, 29 de junho de 2008

Reflexão sobre o decurso da actividade 1, ‘Planear uma investigação’, inserida na temática 1, ‘O processo de investigação’

Tenho de confessar que o ‘arranque’ desta Unidade Curricular me foi particularmente difícil, como, aliás, já mencionei na nota de abertura deste webfólio.
Fase inicial, individual:
Com a abertura da temática 1, tentei ficar com um conhecimento geral dos conteúdos a serem desenvolvidos ao longo de toda a Unidade Curricular. Li, muito atentamente, todos os capítulos de Educational Reseach (o resumo encontra-se nesta sequência de posts e o documento original pode ser consultado no espaço ‘Gogos, conchas e pérolas’), cujas informações mais relevantes tentei resumir. Deste modo, fiquei com um conhecimento base que me permitiu começar a entrar no mundo da Investigação Educacional.
E foi com base neste conhecimento que tentei analisar a dissertação indicada pelas docentes (ver post ‘O meu primeiro contacto...’), tentando responder às questões colocadas.
Trabalho em grupo (grupo azul):
A elaboração, em grupo, de um guião relativo às etapas de um projecto de investigação foi muito interessante, por diversas razões:
1- as análises feitas à dissertação eram semelhantes (o que me deu alguma segurança no prosseguimento do trabalho);
2- todos contribuímos, através, das nossas pesquisas individuais, com propostas para um alinhamento das etapas do projecto de investigação;
3- todas essas propostas tinham ligeiras diferenças, embora, em geral, as etapas fossem semelhantes. Surgiram propostas baseadas em diversas fontes: Educational Research, Derek Swetman (citado por Carlos Ceia – ver espaço ‘Gogos, conchas e pérolas’), Quivy e Campenhoudt, Cohen, Manion e Morrison e Carmo e Ferreira. Este aspecto parece-me particularmente interessante, pois, para além de nos mostrar que não há uma regra fixa, alertou-nos igualmente para a importância de cada etapa no desenvolvimento de um projecto de investigação;
4- o resultado do nosso trabalho, isto é, o texto e o guião, surgiu da colaboração de todos e, sem excepção, ficámos satisfeitos com o produto final do nosso trabalho.
Penso que a avaliação feita em equipa, sobre cada um dos seus elementos, reflecte esse envolvimento e a satisfação com que todos trabalhámos.
Participação do fórum geral:
Aqui deparei-me com uma grande dificuldade – a sucessão de mensagens colocadas pelos colegas foi muito rápida e, por vezes, as discussões centraram-se em aspectos sobre os quais não me sentia suficientemente segura para intervir. Aprendi muito ao ler os posts dos meus colegas, que se centraram em torno de três grandes pontos de discussão:
1- a diferença entre paradigma e metodologia (que consegui aprofundar, também, através de outras Unidades Curriculares);
2- a existência ou não de um paradigma mix (junção do quantitativo e do qualitativo);
3- a diferença entre a investigação indutiva e a investigação dedutiva – aí houve uma intervenção de um(a) colega que foi particularmente feliz ao nos recordar a imagem da roda da investigação;
Quanto ao fórum dedicado à importância das etapas, penso que se trata de uma questão que dá pouco ‘espaço de debate’ e que, com a intervenção de um ou dois colegas, ficou esgotada, uma vez que os posts foram bastante completos (não me parece útil, nem sensato a um espaço de discussão repetir o que já foi dito ou dizê-lo novamente com outras palavras).
Participação nos fóruns dos diferentes trabalhos de grupo:
Li todos os trabalhos atentamente. Gostei do facto dos diferentes grupos terem feito abordagens diferentes ao mesmo tema. Assim, houve grupos que elaboraram um guião das etapas do projecto de investigação, enquanto um outro se debruçou mais sobre a elaboração de um guião para o documento final propriamente dito. Penso, que estas diferentes abordagens acabam por completar e enriquecer o conhecimento que vamos construindo sobre cada um dos temas – pois, como sabemos, dentro de cada grupo são desenvolvidos percursos e raciocínios próprios que, consequentemente, deixam de lado outros possíveis caminhos.
Procurei uma particularidade em cada trabalho de grupo que me parecesse interessante e, por isso, merecedora de destaque e de maior aprofundamento em momentos de estudo posteriores. Assim, os trabalhos das outras equipas motivaram-me a procurar e conhecer melhor a história da investigação educacional e a especificidade do estudo de caso. Tentei, de forma muito sucinta, reforçar esses aspectos nos meus comentários sobre os diversos trabalhos.
Quanto ao fórum de discussão relativo ao nosso trabalho, procurei acompanhar e participar no debate interessante que se desenvolveu em torno da figura do professor-investigador vs o investigador-investigador (profissional). Também esta discussão me levou a procurar mais informação, que tentei partilhar nas minhas intervenções.

Em síntese, foi uma actividade muito trabalhosa, mas que proporcionou uma aprendizagem significativa.

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